Zipaquirá - Catedral de Sal
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Nas minas de sal de Zipaquirá, a 50 km de Bogotá, foi construída uma Catedral de Sal, eleita em 2007 a 1ª entre as 7 Maravilhas da Colômbia.
Os depósitos de sal das Montanhas de Zipaquirá têm uma datação de 200 milhões de anos. A antiguidade das salinas de Zipaquirá foram referenciadas por Alexander von Humboldt (1769 - 1859) na visita que este fez ao lugar em 1801. Os estudos praticados no lugar por arqueólogos e geólogos encontraram que a exploração das minas ocorria já desde o século V e que corresponde a uma das principais atividades econômicas e ao desenvolvimento da cultura indígena muísca.
A Catedral original, inaugurada em 1954 e fechada para reforma em 1990, tinha três naves grandes com colunas improvisadas dominadas por uma grande cruz iluminada. Em dezembro de 1995 foi reinaugurada. A igreja subterrânea faz parte do complexo temático "Parque do Sal", espaço cultural temático dedicado à mineração, à geologia e aos recursos naturais, além de ser um turismo religioso. No local, realizam-se a via sacra com as 14 estações, todas feitas com a matéria-prima local (o sal). Um guia conduz todo o percurso. Aberta diariamente, das 9h às 18h.
Os locais mais importantes do Parque do Sal são: a praça em onde se encontra a cruz (de 4,20 m de altura) no qual se denomina "El Eje Sacro" ("O Eixo Sacro"); o Domo Salino; a Mina; a barragem; a área de florestas; o incrível espejo de agua; e, claro, a "Catedral de Sal", igreja subterrânea em onde se encontra além do santuário religioso, o auditório. Perto do auditório, há um Café chamado “Café Colombiano 180 metros Bajo Tierra”, nome mais que apropriado. Fora da mina, há uma escultura de um trabalhador mineiro, um restaurante, uma lanchonete e tendas vendendo diversos souvenirs.
A entrada custa 20.000 pesos ou 11 dólares. Há outros pacotes, um deles incluindo o Museo de La Salmuera, construído nos tanques já em desuso, que sai a 23.000 pesos ou 13 dólares. Lá, o visitante adquire uma ideia pedagógica do processo da exploração do sal, dos estudos geológicos e da história, construção e engenharia da igreja.
Além da catedral e da estação de trem (branca) por onde chega o passeio turístico, a cidade ainda reserva boas surpresas. Está bem preservada, com suas ruas de pedra e construções em estilo colonial. Seguindo pela via peatonal, avistam-se a Plaza de Los Comuneros, a Plaza Central, a Capilla Catedral, o Palacio Municipal e a Iglesia de los Dolores. Para localizá-las, basta seguir pela via peatonal.
Para quem quer hospedar-se na cidade, uma dica é o Hotel Cacique Real (www.hotelcaciquereal.com) a 200 m da entrada do Parque de Sal e a 350 m da Plaza Central.
Como chegar
Por ferrovia, o percurso (ida e volta) é realizado pelo Comboio Turístico da Savana e inclui uma parada na estação de Cajica (em estilo alemão). Custa 38.000 pesos ou 21,50 dólares. A empresa opera somente aos sábados, domingos e feriados.
Para pegar o trem, pegue o Transmilênio até a estação La Sabana. Basta atravessar a rua para acessar o terminal de trens. Saídas para Zipaquirá às 8h30 e 9h30. Atenção: não é vendida só a passagem, e sim pacotes incluindo ida e volta e o tour na catedral. O passeio retorna às 17h.
De ônibus, pegue o Transmilênio até o Portal del Norte (estação final). De lá, vários micro-ônibus (saem do lado oposto da chegada) levam até Zipaquirá. A passagem (3.500 pesos ou 2 dólares) pode ser paga diretamente ao motorista.
Importante: o Transmilênio demora uns 30 minutos para chegar à parada final. Então, o ideal é sair com antecedência.
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