Chegando em Bogotá

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Bogotá

Chegamos às 23h no Aeroporto Internacional El Dorado, em Bogotá, no dia 13 de maio, vindo de Santiago (Chile). Como era tarde, havia uma única casa de câmbio. Prepare-se para a burocracia. Tiram cópia do seu passaporte, sujam seu dedo polegar para identificação e um documento precisa ser assinado.
 
Trocamos um pouco de dinheiro para pagar o táxi (são 15km até o centro) até o Hotel Bogota Royal Suite (calle 53 nº 10-78). NÃO o indicamos. Ao contrário do que diz o site www.booking.com, o hotel não é bem localizado. Tivemos que pegar ônibus ou táxi para visitar os pontos turísticos. Além disso, é uma área muito barulhenta. A diária para casal, incluindo um café da manhã pobríssimo, sai a 120.000 pesos ou 67 dólares. Ao menos, o acesso ao wi-fi é gratuito. A corrida de táxi sai por 25.000 pesos ou 15 dólares. É barato, pois a distância é grande.
Plaza BolívarBogotá Colonial 2
 
Melhor ficar no Hotel Ambala (carrera 5 nº 13-46), próximo às atrações turísticas na Candelaria. Aconchegante, com quartos limpos, com TV a cabo, ar condicionado, wi-fi gratuito e café da manhã. Diária a 133.000 pesos ou 75 dólares para casal. Só o descobrimos depois, nas nossas andanças.
 
Bairro la Candelaria
Outra boa opção é o IBIS Bogota Museo
(Transversal 6 nº 27-85). Mais central, fica ao lado do Museu Nacional e tem fácil acesso ao bairro colocial La Candelaria. Diária, sem café da manhã, a 139.000 pesos ou 78 dólares (nos dias de semana); e a 109.000 pesos ou 61 dólares nos finais de semana.

Para os mochileiros, há o Martinik Hostel (carrera 4, nº 11-88), localizado na Bogotá colonial, no bairro La Candelaria.

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Transporte e segurança

Bogotá possui aproximadamente 8,5 milhões de habitantes e é, após São Paulo, Buenos Aires e Rio de Janeiro, a quarta cidade mais populosa da América do Sul. Sua altitude (2.640 metros acima do nível do mar) a coloca como a terceira capital de maior altitude do mundo, atrás apenas de La Paz e Quito.
 
Quando estivemos lá, a cidade estava toda em obras, ou seja, uma bagunça geral. Várias ruas com faixas interditadas.
 
TransmilênioO trânsito é ‘nervoso’. Os motoristas buzinam incansavelmente. O transporte público é, praticamente, feito por micro-ônibus, que param em qualquer lugar. São muitos, por toda parte, o que contribui para a população na cidade. A passagem é bem baratinha: 1.700 pesos ou 1 dólar.
 
O melhor transporte é o TransMilênio, sistema de transporte público metropolitano de veículo leve sobre pneus (VLP), inauguração no ano de 2000, com as troncais da Avenida Caracas até a Avenida dos Comuneros (Calle Sexta) e a Calle 80. Novas troncais tem sido habilitadas desde então, e tem outras em andamento. A passagem também custa 1.700 pesos ou 1 dólar.
 
Linhas do TransmilênioA rede do TransMilenio está inspirada na Rede Integrada de Transporte de Curitiba, mas com algumas melhorias que permitiram ao TransMilenio contar com uma capacidade de carregamento de passageiros superior à de Curitiba. A principal melhoria é que os ônibus transitam por canaleta segregada, em pistas exclusivas, com duas faixas em cada direção, permitindo assim ultrapassagem entre os veículos, o que possibilitou a operação de linhas expressas na faixa adicional, conseguindo atingir velocidades de operação maiores que as de Curitiba. Mais informações: http://www.transmilenio.gov.co
 
Apesar da Colômbia ser parte da maior rota de produção e disseminação de drogas do mundo (esse tráfico sustenta grupos guerrilheiros combatidos pelo Exército), Bogotá não é violenta. Nada que se compare ao Brasil. Basta ter mais cuidado no bairro colonial, evitando deixar tão à mostra sua câmera fotográfica. Foi a recomendação que recebemos no centro de informações, bem em frente à Plaza Bolívar, onde o policiamento é intenso. Nos pontos turísticos, há muitos seguranças e militares armados.

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Dicas

Diferentemente das outras cidades da América do Sul, Bogotá divide suas ruas em calles (C.), avenidas (Av.) e também carreras (Cra.). A diferença é que as calles cruzam a cidade de leste a oeste e as carreras de norte a sul. A numeração também segue uma lógica diferente e confunde um pouco. Por exemplo: C.11 nº 3-89 significa que o lugar fica na calle 11 esquina com a carrera 3. O 89 é o diferencial: indica que o local está a 89 passos da carrera 3, ou seja, em direção à Cra.4.
 
Cartão-postalCarrera 7

A Av. Jiménez de Quesada é a principal via, e a Plaza Bolívar, entre as calles 10 e 11 e carreras 7 e 8, é a praça mais central. A Cra. 7 é fechada para veículos aos domingos e feriados, dando lugar a bicicletas, skates e transeuntes.
 
Para fazer compras o mercado Exito San Martin é a maior rede e há vários na cidade. Um deles próximo ao nosso hotel, na calle 53. Há também o mercado Ley Plaza Bolívar, à esquerda da praça.
 
Um bom café é o Juan Valdez, em frente ao Banco de La Republica, ao lado da Cada de La Moneda, na calle 11. O café expresso é excelente e custa 2.700 pesos ou 1,50 dólares. Mas na maioria dos locais o expresso vale 2.000 pesos ou 1 dólar.
 
Biscoitos de queijoQuitutes comuns em toda esquina são uns biscoitos feitos de queijo (há 3 tipos) e as obleas – doces típicos que são uma espécie de biscoito recheado de doce de leite.
 
Um excelente restaurante (fomos lá 2 vezes) é o Antigua Santa Fé, na rua ao lado da catedral. O atendimento é ótimo e o cardápio, variado. Nossa dica é o Ajiaco, uma sopa substanciosa com frango, pedaços grandes de milho na espiga, dois ou três tipos de batatas nativas (crioulas, que engrossam e dão a cor característica amarelo escuro), e guasca (uma erva aromática comum em toda a América, que empresta o sabor marcante ao prato). É tão pesada que equivale a uma refeição completa. O prato custa 14.000 pesos ou 8 dólares.
 
AjiacoOutra comida regional é o Tamale, feito de massa de amido, à base de milho, cozida no vapor ou envolvida em uma folha. Vem recheada com frango ou carne, arroz, batata, queijo, legume, levemente apimentado. Não é tão saboroso como o Ajiaco. Custa 5.000 pesos ou 3 dólares.
 
A comida em Bogotá, em geral, é barata. Um prato de spaghetti sai a 10.000 pesos ou 6 dólares. Pratos feitos (muito bem servidos) custam 3.000 ou 4000 pesos ou 1,70 ou 2,30 dólares.

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Atrações

Para se ter uma bela vista da cidade o ideal é subir de funicular ou teleférico ao Cerro de Monserrate (3.190 m).
 
No cerro, há uma igreja branca, cafés e bons restaurantes. O movimento no local é intenso, mas a fila anda rapidamente. 
Funicular para Cerro de MonserrateBogotá, vista do Monserrate 
O funicular funciona diariamente, das 6h às 18h30 (tarifa de ida e volta a 8.200 pesos ou 4,50 dólares). O teleférico (das 9h30 às 16h) não funciona em feriados. Pode-se subir por um e descer por outro, mas o funicular, por ser fechado, é mais seguro, além de ser maior e mais confortável. A subida a pé requer preparo físico e tempo: no mínimo, 1 hora. Aproveite para tirar fotos no caminho. Não há ônibus até o local da compra dos tíquetes. Da Plaza Bolívar, pega-se um táxi a 5.000 pesos ou 3 dólares.                                                                                                                                                                                                                                                                                                 
Igreja no Cerro de MonserrateCatedral, na Plaza Bolívar

Mas o cartão-postal, localizado no coração da cidade, é mesmo a Plaza (praça) Bolívar (entre as calles 10 e 11 e carreras 7 e 8), criada com a fundação da cidade em 1538. Lá estão a estátua de Simón Bolívar e a Catedral, reconstruída entre 1807 e 1823 em estilo neoclássico (teto e colunas em tons brancos, pastéis e dourados), e que contém um monumento em homenagem a Jiménez de Quesada (conquistador e historiador espanhol, fundador de Bogotá) e o túmulo do pintor mais importante da época colonial, Gregorio Vásquez Arce.
 
Congreso de La Republica Plaza Bolívar, à noite

Em cada lado da praça, duas construções majestosas: o Capitólio Nacional ou Congresso de La República de La Colombia (1926) e o Palácio da Justiça (original de 1921, foi destruído duas vezes: por um incêndio em 1946 e por um movimento guerrilheiro em 1985, até ser novamente reconstruído). De frente para a Catedral, está o Palácio Liévano, em estilo francês, construído no século XVII para sediar a prefeitura de Bogotá.Palácio Liévano
 
A oeste da Plaza Bolívar (carrera 7), está o Templo San Agustín. Belo interior.

Na rua acima (carrera 8), está a Iglesia y Museo Santa Clara, com belas obras e pinturas sacras. A entrada é gratuita.

A leste da Plaza Bolívar (entre as carreras 3 e 4 e as calles 8 e 9), descendo a rua, está o Palacio de Nariño, palácio presidencial construído em 1906. Há troca de guarda, diariamente, às 17h30.Templo San Agustín
Palacio de Nariño
 
 
Palacio de Nariño 2

Ao norte desse Palácio (entre as carreras 3 e 4 e as calles 14 e 15), encontra-se a Iglesia de San Francisco, a mais antiga da cidade, de 1611. Destaque para o teto de madeira.
 
Iglesia de San FranciscoNa calle 11, que dá acesso à Plaza de Bolívar, há a Iglesia y Convento de la Candelaria, construída no século XVII. Sua cor amarela chama a atenção.
 
Também nas proximidades da praça, está a Iglesia Nuestra Señora de la Concepción (calle 10, entre as carreras 9 e 10). Foi o primeiro convento na cidade, fundado em 1583. No mesmo ano, deu-se início à construção do templo.
 
Ainda na calle 10, está o elegante El Teatro Colón (Teatro de Cristóbal Colón), cuja construção original data de 1885. Infelizmente, estava fechado para reformas. Junto ao teatro, está o Hotel de La Opera.
 
Bogotá colonialIgreja na Candelaria

Todas essas construções da época da colonização espanhola estão localizadas no bairro La Candelaria.
 
Outro bairro, também colonial, porém menos conservado, é o Chorro de Quevedo. Fica próximo à La Candelaria. É caminho para subir ao Cerro de Monserrate. Ali, os moradores aconselham a ter mais cuidado. Destacam-se ali a igrejinha, a pracinha e o Callejon Del Embudo (rua muito estreita onde teria iniciado a cidade de Bogotá).
 
Há um hotel bastante recomendado, pelo conforto e serviços em geral, na área: Bed & Breakfast Chorro de Quevedo (calle 13), cujo gerente é o senhor Massimo Gaudenzio, um carismático italiano. Informações: www.hotelchorrodequevedo.com

Callejon Del EmbudoIgreja em Chorro de Quevedo

Mais um atrativo que se destaca na grande Bogotá é a Plaza de Toros La Santamaría. Erguida em 1931, tem capacidade para receber 14.500 espectadores. As touradas ocorrem de janeiro a fevereiro, com a participação de toureiros mundialmente famosos. Ao lado, fica o Torres del Parque, um conjunto residencial formado por 3 edifícios de ladrilhos, arquitetado pelo colombiano Rogerio Salmona, que dá vista para a Plaza de Toros e para o Parque de la Independencia, com grande área verde e onde fica o Planetário. Essas atrações ficam próximas ao Museu Nacional, à Carrera 7 e ao Hotel Ibis.



Plaza de Toros

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Museus

O melhor museu de Bogotá é, sem dúvida, o Museo del Oro (carrera 6, em frente ao Parque Santander, onde ocorre uma feira de artesanato, roupas, comidas e frutas típicas). O maior museu de ouro no mundo, com 33 mil peças, 5 mil das quais em exposição (reserve, no mínimo, duas horas e meia para a visita). Aberto de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingos e feriados, das 10h às 16h. Ingresso a 3.000 pesos ou 1,70 dólares. Gratuito aos domingos. Ao lado, há uma galeria que vende artesanato e um café.
Museo del OroPraça Santander

Na mesma rua (carrera 6), mas abaixo da Plaza Bolívar, está a Quinta de Bolívar, uma mansão colonial com jardins e gramados, onde nasceu Simón Bolivar. Hoje, abriga o Museu Arqueológico Casa Del Marqués de San Jorge, inaugurado em 1973, expondo peças de cerâmica de civilizações pré-colombianas (Tumaco, Tairona, Nariño, Sinú, Muisca, Quimbaya, Calima) e objetos domésticos e religiosos e móveis da época colonial. A entrada custa 3.000 pesos (adultos) e 2.000 pesos (estudantes). Aberto de terça à sexta, das 8h30 às 17h; sábado, das 9h às 17h; e domingo, das 10h às 16h. As coleções são valiosas e as informações, bem didáticas. Vale a pena.
Museu Arqueológico Casa Del Marqués de San JorgeMuseu Nacional

O Museo Nacional (carrera 7), também é imperdível. Instalado numa antiga prisão (o prédio é belíssimo) fundada em 1823. O museu foi inaugurado em 2001 e contém um acervo com 2.500 peças de arte (pinturas e esculturas de artistas nacionais), história, etnografia e arqueologia, distribuídas em 17 espaços. Ingresso a 2.000 pesos ou 1 dólar (adultos) e 1.000 pesos ou 0,55 dólares (estudantes). Entrada gratuita aos domingos. Aberto de terça a sábado, das 9h às 18h, e domingos, das 10h às 17h.
 
Biblioteca Luis Angel Arango
Destaque para a Biblioteca Luis Angel Arango (calle 11). Pertencente ao Banco de La Republica, é uma das maiores e mais organizadas bibliotecas da América do Sul. O acesso é gratuito. Fechada somente às segundas-feiras.
 
 
 
 
 
 
 
Casa de La MonedaMuseo Botero

Na mesma rua, em frente, está o Museo del Arte del Banco de La Republica que engloba o Museo Botero e a Casa de La Moneda (entrada gratuita em ambos). Aberto de segunda a sábado, das 9h às 17h; e domingos e feriados, das 10h às 17h. Fechado somente às terças-feiras. Entrada franca.
 
O espaço é imenso (com jardins internos) e o museu e a Casa da Moeda estão interligados, tudo de forma bastante organizada e didática. Em 2000, o artista plástico colombiano, Fernando Botero, doou 123 das suas obras em desenhos, pinturas e esculturas. Há, ainda, 85 obras internacionais dos principais movimentos artísticos do final do século XIX, de artistas como Corot, Renoir, Bonnard, Dalí, Chagall, Beckmann, Delvaux, Giacometti, Picasso, Miró, Bacon y Moore, entre outros.
 
Uma excelente exposição fotográfica, com uma retrospectiva da história da Colômbia, de 1842 a 2010, também pode ser apreciada.
 
A Casa de La Moneda, além da coleção numimástica que envolve moedas, medalhas e máquinas de cunhagem, abriga inúmeras obras de arte de diferentes estilos, de artistas nacionais e internacionais. 
 
Centro Cultural Garcia MárquezNessa mesma rua, está também o Centro Cultural Garcia Márquez. O prédio, em estilo moderno, foi arquitetado por Rogerio Salmona, e inaugurado em 2008. A livraria do centro tem mais de 90 mil títulos. O espaço conta ainda com salas de aula, galerias e auditório que sediam atividades culturais e exposições. O segundo pavimento do prédio é ótimo para fotografar, oferecendo uma bela visão da cidade. Aberto de segunda a sábado, das 9h às 19h; e domingos, das 10h30 às 17h.
 
Outro museu é o de Arte Colonial (carrera 6, umas 6 quadras abaixo do Museu del Oro), com uma coleção de objetos cotidianos, pinturas, desenhos, esculturas e trabalhos em ouro e prata confeccionados entre os séculos XVI e XVIII. O prédio, declarado Monumento Nacional em 1975, tem um grande pátio interno. Destaque para as obras do pintor colombiano Gregorio Vásquez Arce. Aberto de segunda à sexta, das 9h às 17h. Entrada a 2.000 pesos ou 1,10 dólares (adultos) e 1.500 pesos ou 0,85 dólares (estudantes).

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Zipaquirá - Catedral de Sal

Catedral de Sal 2Catedral de Sal
Nas minas de sal de Zipaquirá, a 50 km de Bogotá, foi construída uma Catedral de Sal, eleita em 2007 a 1ª entre as 7 Maravilhas da Colômbia.
 
Entrada da mina de salParque do Sal

Os depósitos de sal das Montanhas de Zipaquirá têm uma datação de 200 milhões de anos. A antiguidade das salinas de Zipaquirá foram referenciadas por Alexander von Humboldt (1769 - 1859) na visita que este fez ao lugar em 1801. Os estudos praticados no lugar por arqueólogos e geólogos encontraram que a exploração das minas ocorria já desde o século V e que corresponde a uma das principais atividades econômicas e ao desenvolvimento da cultura indígena muísca.

Capela na Catedral de SalPraça do Mineiro

A Catedral original, inaugurada em 1954 e fechada para reforma em 1990, tinha três naves grandes com colunas improvisadas dominadas por uma grande cruz iluminada. Em dezembro de 1995 foi reinaugurada. A igreja subterrânea faz parte do complexo temático "Parque do Sal", espaço cultural temático dedicado à mineração, à geologia e aos recursos naturais, além de ser um turismo religioso. No local, realizam-se a via sacra com as 14 estações, todas feitas com a matéria-prima local (o sal). Um guia conduz todo o percurso. Aberta diariamente, das 9h às 18h.
Sal na minaEspejo de Agua

Os locais mais importantes do Parque do Sal são: a praça em onde se encontra a cruz (de 4,20 m de altura) no qual se denomina "El Eje Sacro" ("O Eixo Sacro"); o Domo Salino; a Mina; a barragem; a área de florestas; o incrível espejo de agua; e, claro, a "Catedral de Sal", igreja subterrânea em onde se encontra além do santuário religioso, o auditório. Perto do auditório, há um Café chamado “Café Colombiano 180 metros Bajo Tierra”, nome mais que apropriado. Fora da mina, há uma escultura de um trabalhador mineiro, um restaurante, uma lanchonete e tendas vendendo diversos souvenirs.
 
A entrada custa 20.000 pesos ou 11 dólares. Há outros pacotes, um deles incluindo o Museo de La Salmuera, construído nos tanques já em desuso, que sai a 23.000 pesos ou 13 dólares. Lá, o visitante adquire uma ideia pedagógica do processo da exploração do sal, dos estudos geológicos e da história, construção e engenharia da igreja.
 
Catedral de ZipaquiráPraça CentralPraça em Zipaquirá


Além da catedral e da estação de trem (branca) por onde chega o passeio turístico, a cidade ainda reserva boas surpresas. Está bem preservada, com suas ruas de pedra e construções em estilo colonial. Seguindo pela via peatonal, avistam-se a Plaza de Los Comuneros, a Plaza Central, a Capilla Catedral, o Palacio Municipal e a Iglesia de los Dolores. Para localizá-las, basta seguir pela via peatonal. E, na calle 1 com carrera 6, na entrada do Parque de Sal, está o Museu Arqueológico, que exibe mais de 1.000 peças arqueológicas de quatorze culturas pré-hispânicas que viveram no território colombiano.

 
Para quem quer hospedar-se na cidade, uma dica é o Hotel Cacique Real (www.hotelcaciquereal.com) a 200 m da entrada do Parque de Sal e a 350 m da Plaza Central.
 
 
Como chegar
Por ferrovia, o percurso (ida e volta) é realizado pelo Comboio Turístico da Savana e inclui uma parada na estação de Cajica (em estilo alemão). Custa 38.000 pesos ou 21,50 dólares. A empresa opera somente aos sábados, domingos e feriados.
 
Estação La SabanaPara pegar o trem, pegue o Transmilênio até a estação La Sabana. Basta atravessar a rua para acessar o terminal de trens. Saídas para Zipaquirá às 8h30 e 9h30. Atenção: não é vendida só a passagem, e sim pacotes incluindo ida e volta e o tour na catedral. O passeio retorna às 17h.
 
De ônibus, pegue o Transmilênio até o Portal del Norte (estação final). De lá, vários micro-ônibus (saem do lado oposto da chegada) levam até Zipaquirá.  A passagem (3.500 pesos ou 2 dólares) pode ser paga diretamente ao motorista.
 
Importante: o Transmilênio demora uns 30 minutos para chegar à parada final. Então, o ideal é sair com antecedência.

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